segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Findi em Tete

Nosso primeiro final de semana em Tete foi muito bacana.

As pessoas do projeto trabalham sábado pela manhã. Como não teria a companhia do Paulo nesse período, aproveitei para conhecer um pouco mais do comércio da cidade com uma colega moçambicana, que também está trabalhando aqui.

Devido a não existência de um supermercado, temos que ir de loja em loja para garimpar os alimentos e itens de higiene que precisamos. E nessa maratona, fiquei surpresa! Descobri que aqui existe uma lojinha de conveniência em um posto de gasolina! Super moderno!!! Ao final, consegui comprar várias frutas, chocolates, biscoitos, capuccino, etc, para deixar no quarto do hotel e variar um pouco a alimentação.



No final da tarde, fomos assistir ao por do sol na Caloera. Um morro que tem um mirante e uma vista maravilhosa para a cidade e o rio Zambeze. Em fuñção da dificuldade de lazer aqui, geralmente, as pessoas vão pra lá aos sábados. Levam churrasqueiras, cervejas e fazem a festa. Como o dia estava um pouco nublado, não tivemos um por do sol maravilhoso, como no primeiro dia em Maputo. Mas, mesmo assim, foi um bom espetáculo.



No domingo pela manhã fomos a Boroma. Um lugar que fica a uns 40 minutos de Tete. Infelizmente, não havia ninguém para nos contar a história do lugar. Mas, por alto, soubemos que era uma missão católica, criada por volta de 1885. O lugar é lindo. Mas está todo deteriorado.

Não conseguimos entrar na igreja, pois estava trancada. Pelos vitrais quebrados, conseguimos ver que a pintura interna das paredes e teto é pura arte e nos pareceu ainda bem preservada. Lá, hoje, funciona uma espécie de internato. As crianças e jovens aprendem alguns ofícios e são alfabetizados.

Esse local fica às margens do Zambeze. Fomos até o rio e encontramos as mulheres tomando banho, lavando roupas e crianças brincando e se
refrescando. Elas não se importaram conosco. Estavam parcialmente nuas e descontraídas, e assim continuaram. As crianças estavam loucas para aparecer nas fotos e faziam poses.

A maioria não falava português. Então, a interação foi complicada e praticamente não aconteceu.

Os homens estavam do outro lado. Eu não pude ir lá (mulheres para um lado e homens para outro). Mas, Paulo contou que eles foram super receptivos.




Almoçamos no restaurante Why Not, em Tete. Bem aconchegante e com comida interessante (nada demais). No retorno, fomos deixar uma colega em um hotel. Na esquina vimos algumas crianças reproduzindo o Nhau, uma antiga dança, que me pareceu ter haver com rituais sagrados... Quando estiver mais familiarizada com a cultura local poderei contar com mais detalhes essas manifestações.


Mas foi um final de semana bem interessante!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Rê,

Adorei ler as novidades, é muito bom pra saber um pouco desse país pelo seu olhar.
Espero que fique tudo bem por aí. Vou continuar acompanhando...
beijão! Quel

Unknown disse...

Ei Renata!

Já queria ter comentado antes, mas hoje olhando com calma já estou participando de suas andanças e aventuras...
Que lindas fotos, hein?! A do sol... putz!
Saudades...
Bjos.