Que saudade que eu estava dessa bagunça do terceiro mundo (mas já tá passando...).
Quando aterrisamos no aeroporto de Bogotá, após mais 6h de viagem, ninguém sabia nos informar para qual sala deveríamos nos dirigir para pegarmos o avião para Barranquila. Pediram para esperarmos mais duas horas e então checarmos no painel.
Faltando 45 minutos para o nosso vôo, como nada acontecia, resolvemos correr atrás da informação e fomos para a sala 7.
O calor e a confusão eram infernais. Chamavam dois vôos na mesma sala e ao mesmo tempo. O nosso foi chamado na sala 7 e no painel informava 8. Todos os estrangeiros estavam sem saber como proceder em meio aquele caos. Cada pessoa te dava uma informação diferente.
Após termos conseguido sair da sala 7, nossa próxima missão foi encontrar o portão correto para o embarque na aeronave certa.
Mas no final deu tudo certo.
Chegamos a Barranquila!
A cidade é super quente. Chega a fazer 45 graus. É o pior, além de ser quente, o nível de umidade é elevadíssimo. Foi só sair do aeroporto para melar. Nunca suei tanto...
O trânsito também é super é caótico. Imagine SP (guardadas as devidas proporções) com motoristas dez vezes mais loucos que os cariocas... Pois então, é assim... O pessoal não tem medo não... Cortam na contra mão, ultrapassam sinal vermelho (quase bateram no carro que estávamos dessa forma), buzinam o tempo todo e não mantem distância de segurança. Não aconselho ninguém a alugar um carro por aqui. Além do risco de vida, existe 98% de chance da pessoa ficar completamente perdida. A sinalização é mínima e não vimos nem sinal de GPS por aqui...
Gastamos mais de 50 minutos para chegamos ao hotel. Foi ai que meu saudosismo começou a desaparecer. Nosso quarto não estava preparado, nos informaram que a internet estava com um dano e que teria uma festa de casamento no hotel e já pediam desculpas pelo incomodo que o barulho iria causar. Fazer o quê, né?
Barranquila é uma cidade sem atrativos. Mas é famosa por seu carnaval e por ser a terra onde nasceu a cantora Shakira... O povo é simpático em sua maioria e tem um gosto um pouco duvidoso. Adoram brilhos, cores chamativas, decotes imensos... Os homens gostam de gel no cabelo, unhas feitas e camisas com bastante estampa ou bordados.
Não senti a insegurança propagada pela imprensa. Mas você vê policiais e segurança privada em todos os lugares e estabelecimentos públicos.
Hoje fui ao shopping. Ao entrar um guarda passou o detector de metal na minha bolsa. Lá dentro, as lojas de artigos mais finos também tem seus próprios seguranças. No carrefour, passei pela seguinte experiência. Após pagar minhas compras, recebi minha sacola com nó. Na nota fiscal foi anotado o número de embrulhos que eu levava. Só sai do supermercado depois que o segurança conferiu tudo.
Mas estou gostando...
Um grande problema
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Um grande problema é que aprendemos a usar as palavras como se tivessem
vida por elas-mesmas. Quer dizer, aprendemos que o bom e o mau existem em
si-mesmo...
Há 5 anos
2 comentários:
Bem Vinda Rê de volta ao nosso terceiro mundo...hehe...é caótico, mas tem a gente que te ama e não vê a hora de encontrá-la...por falar nisso...não sei se vou poder ir no dia 20 (por causa da formatura da Luana), mas dia 23 com certeza matamos a saudade...bjão, Lu (PUC)
Ei Lu! Que pena... Tô morrendo de saudades de vc!!! Queria aproveitar todas as oportunidades, né?!! Mas eu entendo.Não dá pra concorrer com a Formatura da Luana, rsrsrsr. Manda os parabéns pra ela, tá?
Beijão e até dia 23!
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