Sidney é uma cidade incrível! Uma grande metrópole repleta de pessoas de todas as nacionalidades possíveis. O mix cultural é gigantesco. E isso torna a cidade ainda mais interessante. Pelo menos ao meu ver. Já que adoro lugares com um “quê” de torre de babel...
Fomos de trem. Gastamos em torno de 2h40 pra chegar em Sidney e pagamos 18 dólares pelo ticket. A viagem foi muito agradável, apesar de pararmos em umas 20 estações antes do nosso destino final.
Tivemos muito pouco tempo pra conhecer a cidade. Na verdade foram menos de 24 horas. Então, decidimos focar em alguns locais mais turísticos e próximos um do outro.
Primeiro fomos a Sidney Tower . Essa torre foi construída em cima de um shopping Center e tem em torno de 305 metros de altura. No último nível fica o observatório. Lá de cima você consegue ver Sydney em 360 graus. A torre também possui restaurantes e cafés com vista panorâmica para a cidade. Uma experiência muito bacana. Aqueles mais aventureiros também podem fazer um passeio do lado de fora da torre – Skywalk. Eu não me atrevi já que o vento estava forte demais.

Seguimos então para o Opera House. A visão do lugar quando você chega é incrível... Imenso e com uma arquitetura única. Dizem que a intenção do arquiteto foi fazer com o telhado do lugar parecesse com uma laranja ao ser descascada... Bem, lá existe um complexo de teatros e salões interligados, além de restaurantes, gift shops e espaços para exposições de arte.
De lá temos uma bela vista para a Sydney Harbour Brigde, que foi construída na época da depressão econômica (final da década de 20) e com uma engenharia bem moderna pra época. Na ponte é possível fazer uma caminhada guiada de 3 horas por sua estrutura até o topo do seu arco. Acho que teria gostado disso, mas como não tínhamos tempo bastante, ficou pra próxima vez...

Do outro lado da ponte vistamos a região do The Rocks, que tem esse nome em função dos penhascos que dominavam a paisagem no passado. Foi a partir dessa área que Sydney se desenvolveu. O lugar é repleto de prédios históricos. Além disso, tem uma feirinha de artesanato que acontece todos os sábados. Lá você consegue comprar roupas de jovens estilistas locais, arte aborígene, ervas chinesas, artigos de decoração entre outros tantos badulaques... E os pubs... Parecia que eu estava em BH!!! Tomamos cerveja em vários deles. Descobrimos que um deles, The Hero Waterloo, era um lugar muito freqüentado por capitães de navios. Segundo a lenda, eles esperavam os homens se embebedarem, empurravam-nos para um porão e os levavam por túneis até os navios que estavam ancorados. Quando os bêbados davam por si, no dia seguinte, já eram marinheiros recrutados e estavam em alto mar. Esse pub, frequentado em sua maioria, pelos alternativos, é bem charmoso e aconchegante.
Passeamos também pelo Darling Harbour, um local que no passado tinha sido um pólo industrial de carga e que, após o surgimento dos conteiners ficou abandonado até a década de 80. A recuperação do local ficou show. Principalmente quando você vê as fotos antigas. Atualmente, o Darling Harbour possui uma área de 540 mil m2 que oferece inúmeras opções de lazer como passeios de barco, shows ao ar livre, restaurantes incríveis, parques, jardins temáticos, centro para exposições, etc.
Como estávamos lá, aproveitamos para conhecer o Acquarium. Um enorme tanque cortado por passarelas de vidro. Lá você pode ver inúmeros tubarões, tartarugas, arraias, peixes lindos, dugongos, pingüins, entre diversos que não consegui saber o nome. Valeu a pena! 
No caminho de volta para a Central Station, passamos no Paddy’s Market. Esse é o mercado mais antigo e mais famoso da cidade. É como se fosse uma mistura shopping Oi com mercado central, em BH. Lá você encontra de tudo. Roupas de ponta de estoque, produtos elétricos, artigos de couro de canguru, utensílios domésticos, comida e bichos de estimação.
Também visitamos algumas galerias de compra belíssimas como a Strand Arcade, inaugurada em 1892. O interior dela ainda mantém o requinte original. Lá você consegue encontrar boas lojas e cafés maravilhosos.
Bom, foi muito pouco tempo pra ver muita coisa. E tem alguns detalhes da cidade como o contraste arquitetônico (moderno/colonial) que dá um charme todo especial ao lugar; ou o bairro de Chinatown, que infelizmente só conhecemos superficialmente; e mais uma infinidade de coisas que só vendo pessoalmente pra entender. Não cabe no papel.Fotos em paulohorta.blogspot.com